O jogo começa. Com a necessidade batendo a porta de ambas equipes, o jogo foi feio. Muita violência e pouca arte. Não à toa, que antes do intervalo, ambas equipes tiveram um jogador lesionado e um expulso. No vestiário, Leazinha pede calma para seus jogadores. O empate era desastroso para tentar garantir um lugar nas Semifinais. O racional precisava superar a tensão que se instalava naquele instante.
Logo no início do Segundo tempo, o Luprana conseguiu vazar a defesa belamotina. 1×0. Depois disso, o Luprana soube dosar a situação, soube levar o jogo sem correr grandes riscos. Gotardo e Studart nem se mexiam. Tadeu não teve uma chance de dar seus chutes de longe. O jogo estava destinado à derrota, e foi o que aconteceu. 1×0 doloroso e péssimo para as ambições do Bela Moça.
Na coletiva, a imprensa até relativizavam a situação e diziam que para a expectativa inicial, chegar entre os 8 melhores da Giuseppe Fiorentino era um grande resultado. Leazinha não aceitava aquela situação e cansou de repetir que ainda existiam chances matemáticas, e nisso, ela ia se agarrar.
A torcida do Bela Moça até apoiava o time, mas o time já estava “leazinhado”. A ideia era ir com tudo no jogo final e torcer muito para o LEJ. Como ocorreu na última rodada da Thiago Heleno, era hora de acreditar nas possibilidades.
Antes do jogo final contra o Desportivo Socialista, Leazinha deixou uma carta individualizada para cada jogador, até para Bernardo, Arthur e Raul, que não iriam jogar por contusão ou expulsão. Ela agradeceu por tudo o que foi a temporada e por eles não terem ido na onda do Raul e de todos que duvidavam dela no início da caminhada. Rodrigão rasga a carta e diz não aceitar a despedida, pois aquele não seria o último jogo. Leazinha sorrir e disse que era isso que ela esperava de seu elenco.
O Bela Moça entra em campo com os olhos pegando fogo, logo…


Deixe um comentário