Daquele tipo de sonho maluco que ninguém consegue explicar. Quando você acorda em um lugar e dorme em outro totalmente diferente. O pior é a veracidade que tais vivências transmitem. Custo a acreditar que não beijei aquela boca, que não fiz aquele gol ou que não viajei para aquele lugar maravilhoso aonde conheci comidas maravilhosas. É verdade, que às vezes, os pesadelos tocam em nossa alma e mostram que ainda bem que há uma imaginação não-vivida.
A Paz que chega em mim quando lembro do dia que a conheci, é a mesma paz dos intensos sonhos sexuais que já tive contigo, antes mesmo de te dar o primeiro ósculo real. Sinto que nos sonhos, nosso amor não é tão puro como de um casal da Disney, mas é uma verdadeira alma brasileira, típica de uma trama de Glória Perez, só que sem dancinha ou clonagem. Eu vejo mais verdade nos teus olhos quando estou dormindo do que acordado. Tua idealização, que meu coração faz, é muito melhor do que você é realmente.
Todavia, como ocorrem com os pesadelos, a idealização aparece às vezes com coisas tenebrosas, como numa cama com um outro cara e ainda rindo da minha cara. Na vida real, seria improvável uma traição sua, não porque iria para o inferno, porque nem nisso tu acredita, mas por você ter nojo de quem comete tais atos. Você é bem ética consigo mesma! Tu acabaria um namoro, se sentisse pintar o desejo de trair.
A paz é variável, e a minha é você de modo real. Sonhos não tem tua pele, teu cheiro, tua cara feia quando a comida tá mal cozida. Você é a Paz que eu quero, e os defeitos são o tempero que a deixam ainda mais fantástica. Pasmem! Os sonhos não são tudo!


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