Com licença, moça!
Mas acho que esqueceu algo que lhe pertence comigo.
Esse algo bate forte em meu peito
e chama-se meu coração.
Sei que chega a ser um atrevimento
Dar-me desse jeito a ti,
Chega a ser uma ofensa
Acreditar que cairás em uma cantada tão batida.
Moça, estou a me desesperar
Diante tamanho sentimento
Que me sufoca
se não disser-te o quanto te amo.
Sei que pareço sair de um livro antigo de poesias,
mas se são as poesias antigas que encantam,
meu plano é encantar-te
e trazer-te junto a mim.
Moça, não é só meu coração que lhe pertence,
mas corpo, alma e toda minha verdade.
Quero ser o homem da sua vida!
Quer ser quem te faz sentir a felicidade.
Termino a poesia,
por esta ter que ter um fim,
mas saiba que tudo o que sinto por ti,
jamais chegará a um final.