Estava eu solto por aí, andando pelas ruas, me perguntando o que fazer da vida, visto que minha vida andava meio incógnita. Eu era para está curtindo o carnaval com uns amigos, aliás gastei uma grana preta numa casa de praia, porém não via sentido naquela festa toda. Sim, eu estava o próprio porre.
Depois de tanto andar, me vi sem saber aonde estava. Não conhecia nada naquela cidade. Em meio à escuridão, senti um medo danado de assalto ou coisa pior. Era um matagal denso, que eu não sabia como tinha me enfiado. Caminhando, apenas tendo a lua como guia, me deparo com um lindo lago, aonde a luz da lua refletia lindamente e deixava tudo claro. Resolvi arriscar e passar à noite ali, ao amanhecer, o sol poderia me dar um caminho para sair dali.
Quando a lua atingiu o meio do céu, uma mulher veio até mim. Ela me perguntou o que estava fazendo ali. Eu não conseguia dizer nada. Ela era linda, tinha voz mansa e estava totalmente nua. Ela sorrir ao perceber minha falta de voz. Ela me beija! Eu, mesmo sem entender, me entrego ao prazer que ela estava propondo.
A lua era a única testemunha de um amor que eu nunca tinha feito ou sentido. Parecia insano tal ato, pois poderia pegar uma AIDS, uma gonorreia ou outras doenças sexualmente transmissíveis, porque estava sem qualquer proteção. A gente gozava muito!
Quando o sol raiou, meus amigos me acharam, mas já era tarde demais. A tal mulher misteriosa era Iara, ela tinha conseguido me levar ao orgasmo e ao fundo daquele lago. Pela manhã, ela deixou meu corpo nas margens. Eu morri sorrindo, pois vivi o que tanto queria, mesmo que isso me tirasse a vida.
Republicou isso em REBLOGADOR.