Parecia um sábado qualquer, um singelo começo de fim de semana, porém jamais iria esquecer aquele dia, melhor, aquela tarde.
A convidei para irmos curtir um belo hotel da cidade, sendo que o queria mesmo era ter o prazer de escrever junto com ela. Era muito seu fã, apesar dela ser uma escritora iniciante.
Quando ela chegou e sorriu, imediatamente, meu peito sentiu uma pontada típica dos caras apaixonados. Naquele instante, discordei do coração e apenas a convidei para entrar.
Ela falava doce, um pouco tímida, mas era nítido que estava diante a mulher da minha vida. Juro que buscava não me empolgar, mas ela seguia sorrindo, me deixando envolvido demais.
A gente escrevia e escutava música. Enquanto Vander Lee esperava aviões e a Vanessa da Mata exclamava que era neguinha. Eu esperava uma chance dela também me querer e dizer que era minha neguinha.
Em um momento, fui a massagear, mas era impossível ter algum toque profissional em um corpo que eu estava desejando. Quando o beijo aconteceu, foi tudo mágico, tudo lindo. Me entreguei a sua boca macia e gostosa.
Tentei me concentrar na massagem, mas minha boca queria a dela. Era notável que eu estava entregue e abobalhado diante a mulher da minha vida.
Minha boca atrevida ainda conseguiu momentos inesquecíveis. Doeu demais a ver indo embora. Parecia que a mulher da minha vida estava indo embora pra sempre.
Até hoje recordo daquela tarde, recordo cada detalhe de quando pude beijar a mulher da minha vida. Que um dia, essa tal tarde se repita e eu a tenha em meus braços por pelo menos mil vezes.