Diante da bela vista da Abolição,
vejo carros indo para cá e pra lá,
em uma frenética velocidade
como se a efemeridade já bastasse.
São buzinas, são freadas,
É gente com cara fechada
brigando por protusões aleatórias
que não modificarão suas vidas!
Caminhões e carros que não se veem,
seus olhos nos retrovisores
já não sabem mais enxergar!
Uma multidão em correria,
que vive cada dia com intensidade
mas sem a verdade do que é viver,


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