Resumo
As condições laborais da produção cultural têm positivado uma racionalidade neoliberal, normatizando a precarização do trabalho ao mesmo tempo em que responsabiliza os trabalhadores pelo sucesso individual e pelo sucesso da economia geral. No entanto, nos últimos vinte anos, houve um crescimento quantitativo dos estudos e do ensino em produção cultural. Dessa forma, propõe-se entender a profissionalização de produtores e produtoras culturais entre uma formação crítica dentro da Universidade e uma formação própria do mercado neoliberal. A questão central aqui é se as universidades devem adaptar os indivíduos a essas regras de mercado e/ou devem colaborar na construção de um discurso de enfrentamento. Para tanto, foi realizada: uma revisão de mapeamentos sobre formação em produção cultural no Brasil; um estudo sobre as condições laborais dispostas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); e uma análise, a partir de entrevista semiestruturada da trajetória de uma recém-graduada no curso de produção cultural da Universidade Federal Fluminense, a fim de entender como o ensino e o contato com políticas culturais nesse espaço podem modificar a atuação de um indivíduo no campo.
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Autor: Gustavo Portella Machado
Ano 2019
Revista de Educação Popular
Referências
MACHADO, G. P. O ensino da produção cultural entre o mercado e a Universidade. Revista de Educação Popular, p. 59-72, 4 jun. 2019.


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