Depois de algumas novelas baterem na trave no gosto popular, Glória Perez acertou na mão e escreveu uma das melhores novelas da Globo. “A Força do Querer” soube trabalhar bem o enredo de seus personagens e os temas abordados na novela, com certa “fúria” dos otakus no início da trama e a “confusão de gírias” entre Norte e Nordeste, que rapidamente foi corrigido. A prova do capricho de Glória, vem até mesmo nas tramas menores, que conseguiram alcançar e, até superar, as expectativas iniciais do folhetim.
A questão da transexuais, do tráfico de drogas, do machismo, da independência feminina, o transformismo, a intolerância, o adultério, o conservadorismo, a religiosidade, o misticismo e outros diversos temas, foram relatados e debatidos, durante e depois da novela.
Personagens marcantes ficam para a história das telenovelas, como: Ritinha (Isis Valverde), Zeca (Marcos Pigossi), Jeiza (Paolla Oliveira), Bibi (Juliana Paes), Rubinho (Emilio Dantas), Ivan[a] (Carol Duarte), Sabiá (Jonathan Azevedo) e muitos outros.
A novela superou os 40 pontos de média nas últimas semanas, e em seu último capítulo atingiu o recorde, com 49 pontos de média no horário, superando os 50 pontos durante a morte do vilão Rubinho. “A Força do Querer” também garantiu vaga na disputa do EMMI e pode garantir o título de melhor novela do mundo no ano.
Fica um nota 10, não somente para Glória Perez ou atores, mas para toda a produção, desde a direção até os figurantes, aos editores, aos figurinistas e todos os envolvidos nesse grande sucesso global.


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