Ao dormir para a vida,
acordei para a solidão…
Despertei o sofrimento,
que mora em meu coração.
A tristeza me afaga
e me leva a um mundo sem carinho.
Sem mulher amada
Poema do eu-sozinho.
Cada minuto que passa,
É uma dor que se estende.
A poesia fica rasa
e não há quem aguente.
Meu choro é disfarçado…
Meu sorriso é de enfeite…
Meu eu está magoado
e não há quem endireite.
A poesia é deprimente,
de versos pobres,
mas não há um somente,
desejo nobre!
Rimas que lamentam
diante essa mazela.
Neurônios que não pensam,
principalmente sem ela.
A cada palavra escrita,
é um pedaço que se vai de mim
e antes que esta se torne maldita,
esse poema chega ao seu fim.


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