Estou de volta
a minha pior fase…
Naquele momento
que nada parece fazer sentido…
Como se nada do que eu fizesse
me ajudasse a evoluir.
Trabalho, estudo…
Faço o meu melhor!
Mas é como se meu máximo,
não fosse o mínimo para o mundo!
É como se não importasse
o que fizesse,
sempre seria o mesmo que sou hoje,
um alguém sem plena liberdade
de ser aquilo que se sonhou.
Sempre com sono,
sempre com fome
e com aquele desejo sem fim
de não me encaixar em nada.
Sempre essa guerra
contra mim mesmo,
intensificada
por um bolso vazio,
sem importar se trabalho ou não…
Judiação ser assim!
Quem sou eu nesse mundo…
qual a minha importância?
Para o que nasci?
Em que eu sou bom?
Sou poeta, operário ou um sonhador?
Sou um vagabundo?
Sou um trabalhador em exaustão?
Nasci para ser um assalariado
ou um milionário?
Para que serve minha criatividade?
De que adianta escrever poesias ou textos,
se só sei exprimir o que sinto?
Desde o segundo verso,
não tenho ideia do que escrevi!
Isto é um desabafo,
de quem não sabe o que quer da vida
e que ainda não descobriu
para que veio ao mundo.
Ainda perdido
escrevo os últimos versos deste poema,
que nada mais foi que um dilema,
de um senhor de vinte e poucos anos
que ainda não sabe o que é viver!
Viva a Liberdade…
De quem a tem!


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