A renovada seleção brasileira parecia disputar a competição somente para ganhar rodagem e experiência. Com poucas jogadoras do ciclo bicampeão olímpico, como Nathalia, Adenysia e Tandara, e recheada de jogadoras da chamada “Nova Geração”, como Rosa Maria, Roberta, Carol, Drussyla e outras, o Brasil sofreu durante todo torneio, conseguindo conquistar vitórias em jogos complicados e derrotas inesperadas como diante a Tailândia na 2ª Volta da 1ª Fase. Tanto na 1ª Fase, como na 2ª Fase, classificação obtida na “baía das almas”, na última rodada e com a ajuda de combinações de resultados.
Na fase eliminatória, a seleção cresceu nos momentos difíceis e conseguiu tornar o duro duelo com a Sérvia, nas semifinais, em uma bela vitória em 3×1. Na Final, superou a fortíssima seleção italiana, com destaque para uma reação incrível no 3º Set, quando se perdia por 20×15 e virou para 25×22. No último set, a experiência de Nathalia e Tandara, unido a qualidade da nova geração, com pontos decisivos conquistados por Ana Beatriz e Rosa Maria, além da excelente partida de Roberta, e de todas, um passeio sossegado e inesperado, um belo 15×9 e a conquista do 12º Grand Prix para a seleção brasileira.
A Nova geração provou que a seleção permanece evoluindo, principalmente ao tornar o bloqueio e o saque importantes armas durante a partida. Da geração de Bronze, passando pela geração bicampeã e chegando a atual, o Brasil prova a cada dia que é o país do vôlei.



Deixe um comentário