Depois de 2051, Cemparimbu viveria uma calmaria extraordinária. Depois de uma onda de independências, somente SONSO havia conseguido se emancipar de Angliski, mas foi um acordo cordial, resolvido por referendo e sem contestação de resultados.
Essa paz durou até o maior movimento político da história de Cemparimbu ocorrer. Sem nenhuma gota de sangue, em 2088, um incrível movimento socialista tomou o norte de Júpiter. Movimento guiado por Alejandro Muñoz levaria ao nascimento de uma nova potência global, a União Patriarca. Esse nome surgiria, pois além de nascer na cidade de Patriarca, e ter várias cidades “unindo-se” em torno dessa independência, segundo Munõz, Patriarca seria porque aquele movimento seria “pai” de diversos outros, pois este pregava a paz e a divisão dos bens em tamanho justo a cada cidadão do país. Em 31 de Puskas de 2088, a Assembleia de Júpiter aceitou a proposta de independência daquela região. Assim nascia, oficialmente, a União Patriarca.

O detalhe na bandeira, fica para além da foice e do martelo. As diversas cores que compõem a bandeira representam a união dos povos, das raças, das sexualidades, dos gêneros, dos trabalhadores e todos os habitantes do país e de Cemparimbu.
A União Patriarca não seria igual a União Soviética. O país não teria um líder supremo, por exemplo. O país era dividido em 5 regionais (norte, sul, leste, oeste e central). A cada 3 meses, populares se reuniriam nas assembleias para debaterem ideias que acreditariam ser importantes para o país. No fim de cada assembleia, 1 representante seria escolhido. Cada região teria um representante na Assembleia Nacional que colocaria as pautas regionais na mesa, onde eles debateriam e definiriam, o que seria aplicado durante o ano seguinte em todo o país. Também ficou instituído, que a cada reunião, o representante variaria o sexo, assim além de evitar a “supremacia” de um gênero sobre outro, também evitaria-se a permanência de um mesmo membro regional por diversos anos.
Na União Patriarca seria permitido o pequeno acumulo de riquezas, o “excesso” seria revertido em venda para o exterior e o retorno em obras sociais, como saúde, estradas, estádios, teatros, cinemas e tudo o que vai além do básico.
A União Patriarca não só deu certo, como diversos países passaram a ter sua própria revolução socialista. O Vermelho tomou o globo. Para ter uma ideia, até mesmo Xiz havia proclamado a conversão ao Socialismo. Porém, todos os países se aproximaram mais do modelo soviético que do patriarquenho, sendo somente Sanders, o único país a tentar chegar a tal nível, porém não durou um ano, retomando ao modelo Soviético. A única diferença era o fato de existir eleições e nenhum partido ter sido cassado.
O que fez a União Patriarca ter alcançado tal nível? O povo comprou a ideia e assim se tornou algo próprio dos patriquenhos, aquele regime social. A meta nunca era o acúmulo de riqueza, mas o bem-estar de todo o país.
A ideia de União Patriarca foi comprada por diversos países, veja como ficou o mapa, de acordo com o regime social que vivera em 2097, sendo em Vermelho, países socialistas, e de preto, os países capitalistas. De branco, o único país anarquista, a Organização Nacional Anarquista.

Após aquele período “vermelho”, as consequências no mapa seriam enormes. Teríamos a última grande revolução nacionalista. Mas isso só no próximo capítulo!


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