Paz…
Um minuto de silêncio
e nada mais!
Essência…
Tanto se preza,
mas esta quase não há!
Mergulhados no mundo das dúvidas,
das grandes paredes do pensamento,
do enraizamento da mentira.
O que deveríamos consumir,
nos consome…
Quanto mais temos, mais queremos!
Não assistimos um episódio de uma série,
se o tempo nos permitir,
assistimos tudo em um dia só.
Somos filhos da ansiedade
com o estresse…
A nossa paciência não há.
Que não se passe a mão sobre nossas cabeças,
que nos critique,
por sermos tão imediatistas.
Deixamos de viver grandes momentos
por não tolerarmos esperar,
a pressa é inimiga da perfeição (mas amiga do povão)
Falamos em liberdade
quando somos filhos da corrupção.
Herói de verdade com alma de vilão.
Somos donos da verdade,
absolutamente donos desta.
Só é interessante o que conhecemos.
Estamos fechados na ideia de mente aberta,
mas a mente se fechou
ao mesmo tempo que a boca se abriu.
Os ouvidos não trabalham mais,
estamos sempre corretos…
Se tenta me aconselhar, só digo ser recalque.
Somos crianças mimadas
que fingem ser adultas
só porque já passamos dos 18 anos.
O amor a si mesmo,
superou a barreira do tolerável,
não sabemos mais viver juntos.
Eu tenho uma ideia de mundo
e como Narciso na Grécia Antiga,
afogo-me em meu próprio reflexo.


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