Dexaketo

Agradecer a querida Thaís Sayvon que nos enviou este texto para postar aqui.

Nada mais hoje em dia é importante, muito menos quando se trata de relacionamento, a única coisa que anda nos importando é fingir não se importar, não ter saudades, sentimentos já não existem mais. E isto tem seu lugar tomado por palavras vazias, mentiras, egoísmo, egocentrismo. Nós esquecemos o valor de um “sinto sua falta”, “lembrei de você hoje”, “tudo bem?” e todas as outras pequenas demonstrações de afeto e carinho, coisas que qualquer pessoa que tenha o mínimo de afeto por outra, expressaria. Porém nós, os seres humanos ao passar dos tempos e da nossa constante evolução, vamos fortalecendo, ou talvez priorizando o nosso orgulho, e egoísmo, para que ninguém chegue perto demais e tenha a chance de nos machucar, ferir nosso orgulho, ou até mesmo despertar um sentimento até então que nos causa medo, calafrios e que muitos de nós queremos distância, ele pode ser a paixão, o amor, o bem querer de alguém, entre outras coisas que nos assustam.

Porém, eu ainda tenho um resto de esperança de que isto ainda mude. Que nós, ainda iremos nos entregar em uma paixão por completos, sem medo de quebrar a cara, demonstrar sentimentos sem medo, sem receio de não ter uma correspondência da pessoa a qual nós queremos estar juntos, e que mesmo quebrando a cara, nós iremos continuar prosseguindo e nos jogando de cabeça em outras paixões, até achar a nossa metade, a nossa clichê “metade da laranja”, e “juntar nossas escovas”, perderemos talvez o nosso medo profundo do casamento? Quem sabe um dia, não? Tudo nesta vida é possível.

Tomara que seja possível reverter todo esse egoísmo, egocentrismo, orgulho, e toda essa frieza com que tratamos aqueles a quais amamos. Porque uma hora, só o amor que é sentido, não se basta mais, se necessita do amor na prática, porque a teoria cansa e enjoa.
Já dizia um provérbio popular:
“A esperança, é a última que morre.”

Gabrielli Klaus