Dexaketo

Acabou! Sim, quem diria que o Dexaketo faria um dia essa postagem, mas a vida é dura para quem é mole. O CQC, após 7 anos seguidos, estará fora do ar em 2016. Segundo a Bandeirantes, trata-se somente de uma longa pausa de um ano e que em 2017, o programa retornaria ao ar.  O ano de 2016, o primeiro sem Marcelo Tás, e com somente Marco Luque do time original do programa, além de Rafael Cortez, que retornou, o programa mostrou um desempenho pífio na audiência, apesar de todo esforço da produção. Com Dan Stulbach a frente, o programa não emplacou como nos anos anteriores, além da nova equipe de reporteres não terem agradado como a geração original.

Durante anos, o produtor deste blog, Eu, tentou entrar no programa da Cuatro Cabezas, porém todos os esforços não valeu em nada. Quem sabe nessa renovoação, olhem pra mim, já estarei formado e tudo. Sou engraçado, sei falar de política, sei mexer com político, sei fazer piada, sou bom nesse negócio. Fecha parenteses e voltemos ao post.

Nos primeiros anos de programa, o CQC conquistou o país com o tal “humor inteligente”, dando um novo formato ao humor já praticado em programas como “Casseta e Planeta: Urgente” e o próprio “Ernesto Varella”, feito por Marcelo Tás nos anos 1980, junto com Fernando Meirelles. O programa foi sucesso e caiu na graça do povo. O programa foi premiado durante anos e ganhou o prêmio de melhor programa de humor do Brasil entre 2008 e 2012. O evento “Rafinha Bastos X Wanessa Camargo”, em 2011, marca o começo da derrocada do programa, que passa por várias mudanças no elenco, quase sempre pela saída de um reporter para outra emissora, ou procurando um novo “Rafinha Bastos” na bancada.

Em 2015, o programa passa por suas principais mudanças, porém estas não “dão liga”, a principal reclamação passa para o novo time de repórteres, que para muitos não chegam perto da “primeira geração”, além disso, Rafael Cortez não agradou em seu retorno, mantendo a maldição da cadeira do Rafinha. Dan teve uma missão ingrata, substituir Tás, local que para muitos fãs era insubstituível, porém Dan deu conta do local, não foi um Tás, mas fez bem seu papel. Também, substituir Tás no CQC é como tentar substituir Messi no Barcelona. Dan não foi o problema.

O CQC terá a missão ingrata de recuperar seu público em 2017, o sprodutores terão um ano inteiro para reavaliar o produto e dá uma cara que faça o CQC, pelo menos, se aproximar do que foi um dia. Boa sorte a todos os produtores, e que o CQC volte ao seu devido lugar. Qualquer coisa … To aqui!