A lua muito apaixonada,
decepcionada com a terra estava.
Ao ver tanta destruição e tanta morte,
vermelha de raiva ficou
e depois desapareceu.
Depois de conversar com o sol,
resolveu reaparecer.
A Lua tinha uma paixão platônica
com aquele lindo mar da Terra..
Seu mar, tão apaixonado mar,
estava sujo e não cansava de chorar.
O mar não sabia o que havia feito,
não entendia porque a humanidade
o detestava tanto, por que o sujavam?
A Lua novamente ficou raiva da terra,
se inchou e fez o mar ficar revolto.
O mar não entendia, mas sentia
que a Lua o tornava maior.
Um amor ali surgia.
O mar devolveu tudo,
a humanidade chorava,
o mar não queria aquilo,
mas em um momento de raiva,
não deu para segurar.
A humanidade não transformou
e continuou a tratar mal o mar.
A Lua falava com o Sol,
o Sol, revolto, fez a temperatura subir.
A humanidade seguia ‘valente’,
não só o mar, mas como toda a patota,
ela resolveu maltratar,
rios, lagos, ar, solo … tudo era judiado.
O mundo estava triste,
mas seguia a amar a humanidade,
apesar de tudo que ela fazia,
era bonito ver aquela vida toda pulsando.
Quem sabe um dia essa relação será recíproca,
e a humanidade também amará a terra,
o mar, o ar, o solo, os rios,
se sentirão felizes com a humanidade.
A Lua segue a nos olhar,
o sol a nos julgar.
O que fazemos aqui de errado,
aqui será pago!



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