Dexaketo

O João e suas invenções! Sim, sei que parece mais uma loucura desse que vos fala, mas é a vontade de falar de um futebol imaginário, de uma vontade de reinventar como se ver o futebol no país dele. É triste ver que ninguém pensa em mudá-lo, principalmente, os dirigentes. Também, está tudo ok para eles, que só ‘mamam’ dos clubes que ‘mandam’. Mas para quem gosta, quer ver mudanças. A principal proposta dessa vez é revalorizar clubes grandes de outras regiões do país, fugindo do eixo SP-RJ-MG-RS. Como seria feito isso? Inicialmente, recriar os regionais e ampliar o campo de atuação do Estadual. Como? Em outro post, nesse falarei da LBF, Liga Brasileira de Futebol.

-> O que seria?

A LBF equivaleria ao Campeonato Brasileiro Série A da CBF, porém não seria mais organizado pela confederação, mas por uma liga. Os clubes que disputassem a competição ficaria com o papel de controlar o torneio.

-> Como aconteceria?

Aconteceria no mesmo calendário atual do Brasileirão, com 36 rodadas (29 na fase classificatória e 7 de mata-mata). Disputariam 30 clubes, ao invés de 20, e os clubes estariam divididos em 2 módulos/confederações/taças, onde todos enfrentariam todos em turno único e se classificariam os 8 melhores de cada módulo para a fase seguinte. O campeão de cada módulo fariam a FINAL em um campo pré-escolhido pela LBF, com sede variável (Maracanã em um ano, Castelão no outro e assim por diante)

-> Como seriam os módulos?

Cada módulo teria 15 clubes, divididos para cada módulo a cada ano ou de maneira fixa, a carater dos clubes. Porém diferente de 1987 ou 2000, os módulos não seriam como divisões, mas teriam forças distribuídas. Como assim? Por exemplo: No “Módulo Verde” teria Palmeiras e Corinthians, no “Módulo Amarelo” teria Santos e São Paulo, e assim por diante. Fizemos uma simulação com 30 clubes que poderiam formar essa liga, em um primeiro ano.

MODULO AMARELO: Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Grêmio, Sport, Goiás, Atlético-PR, Figueirense, Joinville, Bahia, Ceará, Ponte Preta e Paysandu

MODULO VERDE: Corinthians, São Paulo, Fluminense, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Santa Cruz, Náutico, Coritiba, Paraná,Criciúma, Avaí, Chapecoense, Vitória e América-MG

-> REBAIXAMENTO

Ao fim do campeonato, os 4 últimos de cada módulo se enfrentariam, os derrotados cairíam.

12º Amarelo x 15º Verde; 13º Verde x 14º Amarelo; 12º Verde x 15º Amarelo; 13º Amarelo x 14º Verde

-> Como ocorreria o ‘mata-mata’?

Após uma primeira fase, onde todos já haviam se enfrentados, ocorreria a disputa modular. Ou seja, os 8 melhores do Amarelo se enfrentariam em mata-mata, em jogos de ida e volta, até definir seu campeão. O mesmo se repitiria no Verde. Ao fim, a Grande FINAL ocorreria entre ‘dois campeões’.

-> A FINAL

A Final seria o grande jogo do ano. Jogo único, onde a sede seria pré-definida um ano antes, no mínimo. O jogo aconteceria no horário clássico do futebol brasileiro – Domingo às 16 horas. A Final variaria de estádio, cidade e região. Ou seja, em um ano aconteceria no Maracanã, na outra no Castelão, depois na Arena do Grêmio e por aí vai, sempre rotacionando e aproveitando as grandes arenas feitas para a Copa.

-> E a Série B?

Poderia seguir o mesmo modelo, onde os finalistas de cada módulo ascenderiam a Primeira Divisão. A única diferença é que a Final aconteceria no horário clássico da Serie B – Sábado as 16:30 ou 17:00. Também teria uma final que variaria de sede.

-> Direitos de Transmissão

A carater dos clubes e das emissoras de TV. Acredito que o modo de disputa é atrativo, tanto a atual detentora dos direitos de transmissão (imagine a audiênica na FINAL) quanto para outras.

-> O que é necessário para pôr a ideia em prática?

Isso chegar aos ouvidos dos clubes, e eles terem coragem de enfrentarem o problema e estimular esse formato.