O sol mal apareceu
O despertar sem trégua avisa
Corra, peão tem hora!
Neste imenso xadrez da vida
Passam horas, passam dias
É sempre a mesma agonia
Sono, obrigação, hora regrada
Correria, hierarquia, apatia
Rotina que embrutece, emudece
Você sabe que a vida é breve
E passamos o maior tempo
Sem tempo para quem também não tem tempo
Presos nas correntes do dinheiro
A corda se aperta ainda mais sem emprego
E dia após dia no suor da labuta
Eu vou no que penso ser, ir a luta!
Acorde, marche, para a produção
Querem que eu pense que contribuo para a nação
E nos rostos cansados há esperança
De poder também entrar na dança Mari Souza
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