Autores:
Thais Cevada, Helena Sales de Moraes e Andrea Camaz Deslandes – Laboratório de Neurociência do Exercício, Universidade Gama Filho (UGF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Lucenildo Silva Cerqueira e Fernando Augusto Monteiro Saboia Pompeu – Laboratório de Biometria, Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), UFRJ
Tony Meireles dos Santos – Laboratório Performance, UGF
Resumo:
CONTEXTO: A prática de esportes apresenta efeitos benéficos para o sistema cardiorrespiratório e muscular, para a função comportamental e para a saúde mental. Entretanto, não se sabe o papel do esporte de alto nível na construção de perfis resilientes.
OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo foi comparar resiliência, qualidade de vida e ansiedade de ex-atletas de alto rendimento de ginástica artística, de outros esportes e indivíduos não atletas.
MÉTODOS: Participaram do estudo ex-atletas de ginástica artística (n = 17), de outras modalidades (n = 15) e indivíduos não atletas (n = 30). Foram utilizadas as seguintes escalas e questionários: Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE T e E), Escala de Resiliência e Questionário de Qualidade de Vida SF-36®.
RESULTADOS: Foi observada diferença significativa entre os grupos na resiliência (p = 0,001), IDATE T (p = 0,049), estado geral de saúde (p = 0,044) e aspectos emocionais da qualidade de vida (p = 0,002), indicando que o grupo de ex-atletas apresentou maior resiliência e melhor aspecto emocional que não atletas.
CONCLUSÃO: O esporte parece favorecer a construção de um perfil mais resiliente, além de contribuir para melhor qualidade de vida.



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